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"It's not easy to be me"

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“It’s not easy to be me.” Ou "Não é fácil ser quem sou"          Dos super-heróis de histórias em quadrinhos, sempre me identifiquei com o Superman, mais pela filosofia do personagem do que pelo fato dele ser um super-herói. Imagino que não deve ser fácil ser um super-herói 24 horas por dia e ter que “anular” para se encaixar na sociedade humana, sem poderes extraordinários.          Explicando melhor: o Batman, ao abrir os olhos no resplandecer da aurora, é Bruce Wayne, ele toma banho como Bruce Wayne, toma café como Bruce Wayne, resolve problemas financeiros de suas indústrias como Bruce...na sua vida normal ele é o ser humano, daí, quando Gotham City precisa de uma ajuda para solucionar problema com pessoas super más, Bruce Wayne se transforma em Batman e combate o crime. Agora vejamos: Superman, ao acordar em Smallville é Superman, ele se toma café como Superman, e vive seus dias longe da sociedade humana como Superman. No contato com as pessoas, ele não pode se

Véu nos olhos

Um dia eu ainda verei pessoas sensatas no poder. Pessoas que honram a multidão que o colocou naquele posto; pessoas que, independentemente de seus interesses pessoais, estão ali, de fato, para fazer valer o que o povo acredita ser o adequado, na sua maioria; pessoas que não decidem o futuro político, social, econômico e até cultural de nossa nação por orientações de partido ou pelo progresso daqueles poucos que detêm a economia do mundo. Está mais do que claro para mim que todo esse momento é felizmente necessário, mas lamentavelmente triste. não sabíamos (?) que eles não honrariam nosso voto e tomariam as decisões equivocadas, opostas ao nosso clamor e às estatísticas. HOJE SABEMOS. E não podemos deixar que isso se repita. Já que os que estão lá hoje não nos honram, tiremos TODOS. E nada de renovação. Precisamos de coisas, de pessoas realmente NOVAS! O que era é ruim, podre, não nos comporta e não nos representa. Está claro para mim. Está para você? Cuidado com os nossos votos, p

Besteirinhas

Tem dias que estou tão assim, emocionado com o simples, que quero transformá-lo em extraordinário. Ontem criei esse poeminha de duas estrofes e dei o nome de "Regência": Quem pede o carinho É a necessidade de. Por causa das coisas que não se planejam, me emocionei hoje, ao ligar o mp3 e ouvir randomicamente "O velho e o moço", do Los Hermanos. Choro porque percebo hoje o quão velho estou me tornando... Mas, como diz a música: "deixo tudo assim..." Tenho dito.

Das claridades epifânicas de um ser em desequilíbrio

Sou uma pessoa que entende muito das coisas opostas, porque eu me permito conviver com elas e eu as aceito como legítimas. Ah, e se eu tivesse a oportunidade de ser outro,                                                                           em outra vida,                                                                          com toda experiência dessa vida na outra, talvez eu escolhesse o outro lado. Sim, porque eu creio que não há felicidade se eu não procurar a completude das coisas. E as coisas completas são cheias de tudo. Do que é meu e do que não me pertence. Parece tão fácil, depois que se entende... Eu quero viver a completude do amor.  Por isso, eu percebo que sempre busco nele o oposto do que eu sou. Meu amor é incompleto em si mesmo.  Eu sou só o lado que cabe a mim.                                                    E quero saber do outro amor.                                                    Para poder me encher dele e ser comp

Dos "seres" do tempo

Ah! O tempo! Que coisa mais desmedidamente louca é esse tal de tempo. Quem inventou essa ideia, no mínimo, tinha estrelas radiantes no pensar. Um dia, epilético, raios de 4000 volts, caleidoscópio transfigurador das cores. Vertigem. Outro, um senhor à beira-mar, uma brisa cheirosa de um campo todo verde-novo, um branco iluminado. Um Respiro. Ruim é quando os tempos não são idênticos. Queremos com nossas mãos acalmar o mar revolto, apagar as cores com o nosso preto, devastar de fogo os campos novos. Não há remédio. Não há receita. Pra nossa própria ironia, só ele mesmo se cura, só ele mesmo se revela, só ele mesmo se resolve, o tempo. Bobos somos nós, querendo entendê-lo. (Dedicado à percepção de tempos claros em meio a raios e trovoadas)

TESTADORES

De vez em quando me pego olhando para o rosto de um dos meus alunos e pensando sobre esta juventude que, quer a gente queira ou não, sempre é nova, diferente da passada, diferente da nossa e certamente diferente da que virá. Por isso a juventude, ao meu ver, é sempre a mesma coisa. Para ser jovem, minha vó por parte de pai roubou um Santo Antônio e escondeu por um bocado de tempo das meninas mais velhas, mas ainda jovens, só para elas não terem o que fazer nas festas juninas... As jovens senhoras, loucas pra casar, ficavam culpando umas às outras pelo desaparecimento do santo e minha vozinha, no cantinho, rindo baixo... No fim de tudo minha vó só queria era manter o santo vivo para o dia dela... Para ser jovem, minha mãe (a caçula das filhas de minha vó) decidiu namorar o homem que o pai dela detestava (meu pai!). Fez escândalos para manter esse amor, engravidou, casou, tudo a contragosto, antes de todas as irmãs mais velhas. No fim de tudo, ela só queria ter mais atenção do pai, por

HOMEM

Hoje, depois de ver um vídeo no YouTube (o link está mais abaixo), percebi uma coisa muito, mas muito boa. O "ser homem" está mudando. Graças a muitas caras novas desse mundo novo que unem coisas que até então eram completamente inconcebíveis de estarem juntas. E quando a demonstração de que essa mudança está acontecendo é explicita, como o vídeo da internet, me deixa extasiado e muito esperançoso. O vídeo é o clipe oficial de uma música muito simples e muito bonita que gosto muito. Nele, um homem e uma mulher dançam uma mistura de tango e bolero, numa película em preto e branco. A junção disso com o ritmo da música meio espanholada dá um clima de sensualidade e romance. A mulher do clipe é a cantora da música: Marisa Monte. O homem do clipe é quem nos traz a surpresa: Anderson Silva, meu xará (!). Soube num outro vídeo que Marisa o convidou porque queria alguém pra dançar que fosse igual a ela: não profissional, mas que gostasse de dar seus passinhos. Ao ver o clipe fiqu