Hoje, por hoje.
Hoje eu percebi que talvez não sirva pra professor. Por vários fatores. Mas dois são cruciais: 1) Eu não sei ser máquina de repassar conteúdo, eu sou de carne, osso e músculo pulsante cordial... eu ponho meu coração em tudo que faço (acho que dá pra sentir isso, não dá?) Talvez os bons professores sejam aqueles que se importam com os números escritos em azul na caderneta e deixem que se lasquem os coitados vermelhos... Não sei ser assim. Quero ser um amigo que ajuda a aprender português, literatura, artes, dança... que ajuda a aprender a andar na vida com incertezas, mas com a certeza de que na vida há sempre outras escolhas além da que você escolheu... E infelizmente o mundo capitalista, injusto, cruel em que vivo massacra, derrota, esmaga pessoas como eu, apaixonadas. 2) Por mais que meu trabalho seja um processo, em que os verdadeiros frutos dele só veja mais tarde, queria sentir pelo menos um lampejo, uma fagulha do tamanho de nanoelétrons por parte dos meus alunos ditos "pr