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Mostrando postagens de janeiro, 2011

Essas palavras são para um vento mudo...

Cruel existência essa minha. Porque estou tão feliz... Ah! Deus, como estou feliz. Feliz por perceber que meu jeito de ser não é único, não é louco, pra esse mundo que parece tão degringolado, mas não é. Feliz por perceber que minhas ideias não são apenas ideias, elas podem ser postas em prática, sem danos ao passado próximo. Feliz por ter encontrado a peça que procurava para se fazerem concretas minhas ideias sobre sentimentos, sobre o amor (mas longe de mim está a procura da definição, da redenção e da cura para o amor...). Feliz, não por descobrir que eu estava certo a respeito do que sinto e do que me inquietava permanentemente, mas por mostrar que sentir assim É POSSÍVEL. Feliz. Feliz. Feliz. Por que é cruel minha existência? Porque minha felicidade é condenável. Aos olhos ortodoxos do amor cartesiano. Às vistas sensatas de um mundo dualístico como o nosso. Trocando em miúdos, eles (ou vocês) não entenderiam essa minha felicidade. Teria outros nomes, que nem posso dizê-los aq

O velho e o moço.

Talvez seja mais uma das loucuras da minha cabeça sã de gente louca (ou vice-versa), mas no reveillon prefiro não ter planos para um novo ano que se inicia... Creio que muita gente, na hora da virada fica pensando "ai, nesse ano vou ser mais magro, ou ser mais rico, ou ser mais romântico... ou ter mais isso ou menos aquilo... eu vou, eu vou, eu vou.." Pra mim não funciona assim. No exato momento da queima, quando meus ouvidos são invadidos por explosões, estampidos, quando meus olhos se enchem de cores saltitantes que invadem a imensidão escura do céu, quando as luzes dos fogos de artifício iluminam todo meu corpo e me fazem fluorescente, multicolorido, eu penso: "Nossa! Venci mais esse ano que passou!" E aí, um turbilhão de fatos, coisas, ações, momentos, pessoas, vêm à minha mente. Aí, por causa dessas coisas de um passado, não de um futuro, não de um "eu vou", eu começo a chorar. Um choro feliz, um choro de glória, de vitória, um choro que limpa a alma