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Mostrando postagens de março, 2013

Dos "seres" do tempo

Ah! O tempo! Que coisa mais desmedidamente louca é esse tal de tempo. Quem inventou essa ideia, no mínimo, tinha estrelas radiantes no pensar. Um dia, epilético, raios de 4000 volts, caleidoscópio transfigurador das cores. Vertigem. Outro, um senhor à beira-mar, uma brisa cheirosa de um campo todo verde-novo, um branco iluminado. Um Respiro. Ruim é quando os tempos não são idênticos. Queremos com nossas mãos acalmar o mar revolto, apagar as cores com o nosso preto, devastar de fogo os campos novos. Não há remédio. Não há receita. Pra nossa própria ironia, só ele mesmo se cura, só ele mesmo se revela, só ele mesmo se resolve, o tempo. Bobos somos nós, querendo entendê-lo. (Dedicado à percepção de tempos claros em meio a raios e trovoadas)