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Besteirinhas

Tem dias que estou tão assim, emocionado com o simples, que quero transformá-lo em extraordinário. Ontem criei esse poeminha de duas estrofes e dei o nome de "Regência": Quem pede o carinho É a necessidade de. Por causa das coisas que não se planejam, me emocionei hoje, ao ligar o mp3 e ouvir randomicamente "O velho e o moço", do Los Hermanos. Choro porque percebo hoje o quão velho estou me tornando... Mas, como diz a música: "deixo tudo assim..." Tenho dito.

Das claridades epifânicas de um ser em desequilíbrio

Sou uma pessoa que entende muito das coisas opostas, porque eu me permito conviver com elas e eu as aceito como legítimas. Ah, e se eu tivesse a oportunidade de ser outro,                                                                           em outra vida,                                                                          com toda experiência dessa vida na outra, talvez eu escolhesse o outro lado. Sim, porque eu creio que não há felicidade se eu não procurar a completude das coisas. E as coisas completas são cheias de tudo. Do que é meu e do que não me pertence. Parece tão fácil, depois que se entende... Eu quero viver a completude do amor.  Por isso, eu percebo que sempre busco nele o oposto do que eu sou. Meu amor é incompleto em si mesmo.  Eu sou só o lado que cabe a mim.                                                    E quero saber do outro amor.                                                    Para poder me encher dele e ser comp

Dos "seres" do tempo

Ah! O tempo! Que coisa mais desmedidamente louca é esse tal de tempo. Quem inventou essa ideia, no mínimo, tinha estrelas radiantes no pensar. Um dia, epilético, raios de 4000 volts, caleidoscópio transfigurador das cores. Vertigem. Outro, um senhor à beira-mar, uma brisa cheirosa de um campo todo verde-novo, um branco iluminado. Um Respiro. Ruim é quando os tempos não são idênticos. Queremos com nossas mãos acalmar o mar revolto, apagar as cores com o nosso preto, devastar de fogo os campos novos. Não há remédio. Não há receita. Pra nossa própria ironia, só ele mesmo se cura, só ele mesmo se revela, só ele mesmo se resolve, o tempo. Bobos somos nós, querendo entendê-lo. (Dedicado à percepção de tempos claros em meio a raios e trovoadas)