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Mostrando postagens de julho, 2011

Eternizante

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Ah! Hoje, como em vários outros dias, me peguei com vontade de escrever, mas receoso... Receoso, pra não dizer com medo. Porque as coisas que se escrevem são eternizadas, nem que seja só para aquela pessoa que escreveu. E o meu maior medo é que tudo seja o mesmo. Que eu, depois de milênios, leia essas palavra e ainda as acredite. Porém, quem não enfrenta seus medos, é indigno de ser eternizado. Escrevo, então. Tenho dito. E ainda acredito.

Escolher

Aos dezoito anos comecei a namorar um namoro que duraria até os meus 23. História de conto de fadas. Ela se apaixonou pelo cara que viu no palco e o cara era real. Era eu. No começo, a família até achava exagerado o que eu fazia e o tanto que eu mudava por esse amor... Estava sendo a relação e e não eu. Anos depois, incompatibilidades (principalmente de dias e horários) eram maiores que as empatias. Tudo terminou bem. Chorei sozinho um dia inteiro deitado numa rede, em cima da minha cama, no meu quarto. Duas semanas depois, na semana de completar meus 24 anos, apareceu outra pessoa. Nos encontramos numa boate. Quem diria que esse romance duraria, até porque a primeira frase de ambos, no segundo encontro foi "não quero nada sério"... mas me lembro como se fosse hoje, alguns dias depois do tal encontro: eu sentado no banco de um terminal de ônibus, tentando segurar as lágrimas ao dizer "Não sei o que eu faço... Eu estou apaixonado e sei que você também está! Vamos namorar