The Constant Inconstance

Hoje eu percebi que talvez não sirva pra professor. Por vários fatores. Mas dois são cruciais: 1) Eu não sei ser máquina de repassar conteúdo, eu sou de carne, osso e músculo pulsante cordial... eu ponho meu coração em tudo que faço (acho que dá pra sentir isso, não dá?) Talvez os bons professores sejam aqueles que se importam com os números escritos em azul na caderneta e deixem que se lasquem os coitados vermelhos... Não sei ser assim. Quero ser um amigo que ajuda a aprender português, literatura, artes, dança... que ajuda a aprender a andar na vida com incertezas, mas com a certeza de que na vida há sempre outras escolhas além da que você escolheu... E infelizmente o mundo capitalista, injusto, cruel em que vivo massacra, derrota, esmaga pessoas como eu, apaixonadas. 2) Por mais que meu trabalho seja um processo, em que os verdadeiros frutos dele só veja mais tarde, queria sentir pelo menos um lampejo, uma fagulha do tamanho de nanoelétrons por parte dos meus alunos ditos "pr

Algumas citações que gosto: "Ame ao próximo como a si mesmo" (Jesus) "Poesia é voar fora da asa"(Manoel de Barros) "Já não tenho medo de saber quem somos na escuridão" (Eu que não sei quase nada do mar - Ana Carolina e Jorge Vercilo) "Eu só acreditaria num deus que soubesse dançar" (Nietzsche) "If you wanna make the world a better place, take at yourself and then make a change" (Man in the mirror - Michael Jackson) "As coisas que não sabemos são mais interessantes" (não me lembro...¬¬) "Ligths will guide you home, and ignite your bones, and I will try to Fix you" (Fix You - Coldplay) "Make a wish, take a chance, make it change and breakaway" (Breakaway - Kelly Clarkson) "No strings attached, I want your body, not your heart" (Get mine, get yours - Christina Aguilera) "Não tenho culpa de ser um bandido deslumbrante" (A Rainha dos Condenados - Anne Rice, na voz de Lestat) Tem

Abrindo uns cadernos velhos, achei umas "escrituras" que achei dignas de postagem... Talvez nem sejam... Mesmo assim, vou colocar duas hoje...Não tem data, porque eu não coloquei e nem me lembro, tá. Mas se achei pertinente hoje, é porque vale hoje... "Os espaços de convivência em praças, lagos, largos, calçadas, estão sendo substituídos pelos lugares virtuais. Não há mais carinho pelo espaço público de convivência para o ócio... Fatores: medo, espetacularização e explicitude da violência, estímulo às relações virtuais (que a priori são magníficas e me vejo como um grande adepto), ciclo vicioso de não-comparecimento da população -- descaso público -- abandono... O maior problema das cidades hoje é: o que fazer com esses lugares? Você se lembra da última vez que se sentou num banco de praça, simplesmente pro 'nada fazer'?" ¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬ "Tenho certeza da finitude de tudo. Por isso, deixo as coisas rolarem." Tenh