Escolher
Aos dezoito anos comecei a namorar um namoro que duraria até os meus 23. História de conto de fadas. Ela se apaixonou pelo cara que viu no palco e o cara era real. Era eu. No começo, a família até achava exagerado o que eu fazia e o tanto que eu mudava por esse amor... Estava sendo a relação e e não eu. Anos depois, incompatibilidades (principalmente de dias e horários) eram maiores que as empatias. Tudo terminou bem. Chorei sozinho um dia inteiro deitado numa rede, em cima da minha cama, no meu quarto.
Duas semanas depois, na semana de completar meus 24 anos, apareceu outra pessoa. Nos encontramos numa boate. Quem diria que esse romance duraria, até porque a primeira frase de ambos, no segundo encontro foi "não quero nada sério"... mas me lembro como se fosse hoje, alguns dias depois do tal encontro: eu sentado no banco de um terminal de ônibus, tentando segurar as lágrimas ao dizer "Não sei o que eu faço... Eu estou apaixonado e sei que você também está! Vamos namorar?" Foram cinco anos. E de novo, todos diziam que estava apenas vivendo a relação... não era eu.
Creio que foi essa busca desesperada de viver esse "eu" que as pessoas tanto diziam que me moveram a fazer certas coisas que acabaram no término desse meu namoro último. O choro dessa vez foi compassado e dividido em alguns dias, pois houve uns três términos e muitas lágrimas...
Hoje, eu percebo mesmo: vivi intensamente a vida de meus amores e esqueci de mim. Quando percebi que tinha que ter uma vida, cometi erros com a pessoa amada, escondendo aventuras, travessuras e até outros amores. E como essa clareza veio agora, gritei e grito por uma vida mais verdadeira, sem ter que usar máscaras para esconder o que quero, o que sou, o que pretendo.
Não quero ser obrigado a ter que ficar com uma determinada escolha, por causa do meu status de relacionamento. Já bastam as escolhas que não posso ter por ser homem, por ser pobre, por não ter carro, por ter a cabeça que tenho, por ter a família que tenho...
Não me interessa as opções. Apenas quero ser livre o bastante para tê-las. Ter o direito de escolher.
Livre arbítrio. Sabe o que é isso? Devia...
E tenho dito, ora!
Duas semanas depois, na semana de completar meus 24 anos, apareceu outra pessoa. Nos encontramos numa boate. Quem diria que esse romance duraria, até porque a primeira frase de ambos, no segundo encontro foi "não quero nada sério"... mas me lembro como se fosse hoje, alguns dias depois do tal encontro: eu sentado no banco de um terminal de ônibus, tentando segurar as lágrimas ao dizer "Não sei o que eu faço... Eu estou apaixonado e sei que você também está! Vamos namorar?" Foram cinco anos. E de novo, todos diziam que estava apenas vivendo a relação... não era eu.
Creio que foi essa busca desesperada de viver esse "eu" que as pessoas tanto diziam que me moveram a fazer certas coisas que acabaram no término desse meu namoro último. O choro dessa vez foi compassado e dividido em alguns dias, pois houve uns três términos e muitas lágrimas...
Hoje, eu percebo mesmo: vivi intensamente a vida de meus amores e esqueci de mim. Quando percebi que tinha que ter uma vida, cometi erros com a pessoa amada, escondendo aventuras, travessuras e até outros amores. E como essa clareza veio agora, gritei e grito por uma vida mais verdadeira, sem ter que usar máscaras para esconder o que quero, o que sou, o que pretendo.
Não quero ser obrigado a ter que ficar com uma determinada escolha, por causa do meu status de relacionamento. Já bastam as escolhas que não posso ter por ser homem, por ser pobre, por não ter carro, por ter a cabeça que tenho, por ter a família que tenho...
Não me interessa as opções. Apenas quero ser livre o bastante para tê-las. Ter o direito de escolher.
Livre arbítrio. Sabe o que é isso? Devia...
E tenho dito, ora!
^_^ Realmente esse é você!!
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